sábado, 26 de junho de 2010

Como o ser humano destrói o mundo e a si mesmo


Se no mundo atual a globalização é um processo crescente, no qual as relações econômicas vêm dominando cada vez mais áreas do planeta, outro fenômeno também vem se expandindo: o aquecimento global. Há diversas discussões acerca do monopólio capitalista, como este se reflete no âmbito social. Porém, uma verdade é indiscutível: ao passo que a sociedade desenvolve-se, seu impacto no meio ambiente torna-se cada vez mais devastador.

A degradação ambiental não iniciou recentemente. Ainda na Idade Média, o crescimento dos feudos dizimou a vegetação nativa por toda a Europa, que foi substituída pelos campos agrícolas. Posteriormente, a Revolução Industrial arrematou o que foi ali iniciado, e o que restava de florestas desapareceu, dando lugar às fábricas. Se naquela época a sociedade tinha como desculpa a ignorância, por não ter consciência do que aquela devastação acarretaria, o modo como destruímos o mundo hoje é ainda pior. Emissão de poluentes, desmatamento, diminuição da camada de ozônio, extinção de espécies, aquecimento global. As conseqüências de estarmos constantemente explorando os recursos naturais sem medirmos tais ações em prol de nosso bem próprio não são poucas. E, infelizmente, ainda que nos seja exposta toda a gama de danos causados por nossa tentativa de desenvolvimento acima de qualquer outro valor, continuamos a destruir o planeta que chamamos de lar.

Àqueles que alegam que o aquecimento global é apenas “terrorismo” de alguns pesquisadores pessimistas, meus pêsames. As mudanças climáticas estão, sim por toda a parte. Só não vê quem é ignorante, alienado e, possivelmente, está sendo manipulado, mesmo que inconscientemente, por aqueles a quem interessa a manutenção de um sistema de exploração da natureza indiscriminada. Por estarem tão voltadas ao sucesso econômico individual, diversas empresas, governos e instituições estão destruindo aquele que é o único planeta que conhecemos capaz de existir vida humana.

Não podemos, então, atingir o progresso sem acabarmos com o meio natural? Não. Podemos, contudo, e devemos, agir de modo a minimizar os efeitos da presença do homem na Terra. A solução para evoluirmos econômica, comercial e tecnologicamente mantendo o meio ambiente são consiste no desenvolvimento sustentável. O uso de fontes de energia renováveis, a reciclagem, a menor emissão de CFCs, a economia de água são exemplos de medidas por vezes simples, mas que se vêm mostrando eficazes se realizadas com empenho de todos. Entretanto, enquanto a humanidade não se der conta da importância da preservação frente ao crescimento econômico desmedido e valorizar mais nossos recursos naturais, estaremos fadados ao desaparecimento.

Cometários em Carolina, Thiago e Luiza (clique sobre o nome para visualizá-los).

sábado, 12 de junho de 2010

RESULTADO PEGADA ECOLÓGICA

Se todos vivessem como eu, seria necessárias uma capacidade de regeneração de 0,8 planetas por ano e 1,5 hectares globais da área de bioprodutividade do planeta.

domingo, 16 de maio de 2010

Fantoches do capital

A globalização, fenômeno que vem dominando o planeta desde as Grandes Navegações, trouxe a incrível capacidade de comunicação instantânea através de distâncias enormes. Além disso, o modelo capitalista atual prescinde de invasões e ocupações territoriais, com raras exceções. A disputa, entretanto, não desapareceu, apenas mudou de âmbito: é por meio do consumo, agora universalizado pela eficiência da circulação mundial de mercadorias, que a competição se mantém, fazendo com que um grande número de pessoas percam sua individualidade, pensando erroneamente que com o uso de determinada marca se destacam.

Se a Internet possibilita o contato com qualquer lugar no globo, podendo passar rapidamente da Bolsa de Valores de New York ao Museu de Artes de São Paulo, outra rede conecta o mundo material. Aviões, navios, trens e caminhões trasportam mercadorias entre países e continentes. Porém, esta relação intercontinental vem confundindo a identidade cultural de cada nação. A invasão de ideologias dominantes, a estadunidense estando à frente, cria uma sociedade massificada.

Ao deixar-se levar pelos supostos atrativos de marcas que tentam infundir na sociedade a crença de superioridade através do objeto material, o indivíduo passa a ser manipulado pelo sistema vigente e alimenta o controle do capital sobre o homem. Enquanto formos pequenos fantoches das grandes empresas, submetendo-nos a uma concorrência existente apenas devido ao poder sócio-econômico destas multinacionais, o consumismo desmedido permanecerá.
Comentários em: Bruna Morais e Camila Fernandes (Clique sobre o nome para visualizar o comentário).

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Células-tronco: o futuro agora

Desde o seu surgimento, na Grécia Antiga, ainda que extremamente rudimentar, a medicina sofreu mudanças e aperfeiçoamentos incríveis. É a partir do século XIX que uma onda de descobertas, principiada especialmente por Louis Pasteur, faz com que ela passe a ser cada vez mais acreditada e respeitada pela população, perdendo seu caráter sobrenatural e se voltando cada vez mais ao embasamento científico. Ninguém imaginaria na época medieval, por exemplo, que a ciência chegaria ao ponto de ser capaz de originar a vida fora do corpo do ser, utilizando de seus gametas e de muita tecnologia, ou que através do cultivo de células poder-se-ia regenerar tecidos e curar doenças.

Como mostrado no vídeo “Biologia: célula-tronco”, a fertilização in vitro consiste na implementação do espermatozoide no interior do óvulo, criando, assim, uma fecundação. A partir de então o recém formado zigoto passa pelo mesmo processo que ocorreria se estivesse no útero feminino: suas seguidas divisões celulares geram a mórula, seguida do blastocisto e mais adiante da gástrula. As fases mais avançadas do processo embriológico, contudo, não são possíveis de ocorrer fora do corpo do ser, tendo que estar neste inseridas. De dentro do blastocisto são tiradas células-tronco embrionárias, especiais por ter a capacidade de evoluir para qualquer outro tipo de célula.

O primeiro contato que a ciência teve com este tipo de células se deu em 1963, quando foram encontradas em pesquisas com ratos, onde colônias derivadas da medula óssea evoluíram para células sanguíneas diferenciadas. Além das embrionárias, células-tronco podem também ser encontradas em tecidos adultos, como da pele, do intestino e da medula óssea. As pesquisas levaram à constatação de que enquanto as células adultas têm menor taxa de rejeição, as embrionárias dotam da capacidade de se transformar num número maior de células.

Os estudos envolvendo células-tronco são diversos, principalmente devido a sua potencialidade de tratar doenças, várias hoje sem cura, através da reconstrução e reposição de tecidos. A osteoporose, por meio do provimento de células ósseas novas e fortes, o mal de Parkinson, pela reposição de células cerebrais, a diabetes, fornecendo ao pâncreas novas células produtoras de insulina, são apenas alguns exemplos de enfermidades nas quais o tratamento com células-tronco é possível de ser aplicado. Apesar de existirem muitas incógnitas a respeito de seu uso, esta área encontra-se em constante evolução, rumando para uma verdadeira medicina do futuro.


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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Earth Day


22 DE ABRIL - DIA DA TERRA

Preservação, energias renováveis, desenvolvimento sustentável.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Biologia: dos componentes celulares às populações

Simplificadamente, podemos considerar a biologia como o estudo da vida. Porém, até onde vai o conceito vida? Para biólogos, do interior de micro-estruturas até a imensidão do espaço. Devido a sua grandiosidade e (talvez) infinidade de possibilidades nela existentes, descobertas antigas ou outras que se encontram ainda no início de seu processo de desenvolvimento, a Biologia foi divida por aqueles que a estudam, a fim de facilitar sua compreensão. Dentre seus ramos, podemos destacar a biologia molecular e celular, a genética, a zoologia e a botânica.

No nível da célula, estas centenas de trilhões de micro-partículas que compões toda matéria orgânica do planeta, pode-se estudar tanto a biologia molecular, que engloba os ácidos nucléicos (DNA e RNA), proteínas e suas reações localizadas no interior da célula, os quais são fundamentais para o funcionamento de todo ser vivo; quanto à celular, voltada para as suas estruturas - organoides, núcleo e membrana plasmática. Essas áreas, bem como a genética, tornaram-se possíveis de serem conhecidas apenas a partir do surgimento de microscópios óticos, e sua real compreensão advém da tecnologia contida nos avançados microscópios eletrônicos, ou seja, estudos do século XX. A genética, parte da ciência que estuda as características dos seres vivos através dos genes e da hereditariedade, ainda que principiada por Gregor Mendel e seus experimentos com ervilhas no ano de 1865, pode expandir-se por meio de descobertas acerca o DNA, outra vez no século XX. Nunca antes esta parte da ciência fora tão inteligível, com pesquisas inimagináveis outrora, como o Projeto Genoma e as células-tronco.

Todo este conjunto de nanoestruturas origina os seres vivos, de bactérias não-visíveis a olho nu aos cordados de sistemas extremamente complexos. Entram aí as áreas biológicas da botânica e zoologia, esta voltada ao reino animal e aquela, ao vegetal. Atualmente, são assuntos em voga: muitos biólogos voltaram suas atenções a como o homem vem alterando a ordem natural da Terra e que tem como consequência o desaparecimento de espécies, vegetais ou animais. Através de seus estudos podemos ter consciência do impacto ambiental causado pela maneira abusiva com que utilizamos os recursos naturais e, assim, mudarmos nossas atitudes frente ao planeta.

Dos componentes celulares a enormes populações, em todo o complexo sistema com que funciona a vida, seja num indivíduo ou no conjunto de reações, existe Biologia. Todos os seres vivos nascem, vivem e morrem, reproduzem-se, passam suas características a diante através do DNA, relacionam-se entre si. E é graças às ciências biológicas que o ser humano é passível de apreender todo este conhecimento.


(Comentários feitos em Camila Fernandes, Sophia Borba e Michele Citolin - Clicando sobre o nome, será possível visualizar o comentário.)