
Se no mundo atual a globalização é um processo crescente, no qual as relações econômicas vêm dominando cada vez mais áreas do planeta, outro fenômeno também vem se expandindo: o aquecimento global. Há diversas discussões acerca do monopólio capitalista, como este se reflete no âmbito social. Porém, uma verdade é indiscutível: ao passo que a sociedade desenvolve-se, seu impacto no meio ambiente torna-se cada vez mais devastador.
A degradação ambiental não iniciou recentemente. Ainda na Idade Média, o crescimento dos feudos dizimou a vegetação nativa por toda a Europa, que foi substituída pelos campos agrícolas. Posteriormente, a Revolução Industrial arrematou o que foi ali iniciado, e o que restava de florestas desapareceu, dando lugar às fábricas. Se naquela época a sociedade tinha como desculpa a ignorância, por não ter consciência do que aquela devastação acarretaria, o modo como destruímos o mundo hoje é ainda pior. Emissão de poluentes, desmatamento, diminuição da camada de ozônio, extinção de espécies, aquecimento global. As conseqüências de estarmos constantemente explorando os recursos naturais sem medirmos tais ações em prol de nosso bem próprio não são poucas. E, infelizmente, ainda que nos seja exposta toda a gama de danos causados por nossa tentativa de desenvolvimento acima de qualquer outro valor, continuamos a destruir o planeta que chamamos de lar.
Àqueles que alegam que o aquecimento global é apenas “terrorismo” de alguns pesquisadores pessimistas, meus pêsames. As mudanças climáticas estão, sim por toda a parte. Só não vê quem é ignorante, alienado e, possivelmente, está sendo manipulado, mesmo que inconscientemente, por aqueles a quem interessa a manutenção de um sistema de exploração da natureza indiscriminada. Por estarem tão voltadas ao sucesso econômico individual, diversas empresas, governos e instituições estão destruindo aquele que é o único planeta que conhecemos capaz de existir vida humana.
Não podemos, então, atingir o progresso sem acabarmos com o meio natural? Não. Podemos, contudo, e devemos, agir de modo a minimizar os efeitos da presença do homem na Terra. A solução para evoluirmos econômica, comercial e tecnologicamente mantendo o meio ambiente são consiste no desenvolvimento sustentável. O uso de fontes de energia renováveis, a reciclagem, a menor emissão de CFCs, a economia de água são exemplos de medidas por vezes simples, mas que se vêm mostrando eficazes se realizadas com empenho de todos. Entretanto, enquanto a humanidade não se der conta da importância da preservação frente ao crescimento econômico desmedido e valorizar mais nossos recursos naturais, estaremos fadados ao desaparecimento.
Cometários em Carolina, Thiago e Luiza (clique sobre o nome para visualizá-los).
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